Esta Vigararia é constituída por 13 Paróquias e pertence ao Patriarcado de Lisboa. É acompanhada pelo Bispo Auxiliar de Lisboa, D. Joaquim Mendes. O Vigário é o Padre José Luís, pároco de Paço de Arcos e de Caxias.
O retrato social da Vigararia de Oeiras
São 13 as paróquias que constituem a Vigararia de Oeiras: Cristo-Rei de Algés, Nossa Senhora do Cabo de Linda-a-Velha, Nossa Senhora da Conceição da Outurela, Nossa Senhora das Dores de Laveiras-Caxias, Nossa Senhora do Porto Salvo, Nossa Senhora da Purificação de Oeiras, Santo António de Nova Oeiras, São Julião e Santa Bárbara de São Julião da Barra, São Miguel de Queijas, São Romão de Carnaxide, São Pedro de Barcarena, Senhor Jesus dos Aflitos da Cruz Quebrada e Senhor Jesus dos Navegantes de Paço de Arcos.
Existem, na vigararia, residentes, 175.721 almas, distribuídas por 46 quilómetros quadrados de área, ou seja, 3.830 habitantes por cada quilómetro quadrado”. “Se andarmos durante meia hora, conseguimos encontrar à volta de 12 mil pessoas. 27.237 destes habitantes têm menos de 15 anos, 105.959 estão na chamada idade ativa, entre os 15 e os 65 anos, e os restantes 42.525 têm mais de 65 anos. 9.836 habitantes desta vigararia são cidadãos estrangeiros, com estatuto legal de residência, enquanto sobre os “ilegais” não há dados disponíveis.
Em 2018, na Vigararia de Oeiras, nasceram 1.637 crianças. Nesse ano, foram batizadas nas nossas paróquias, 728 pessoas. Faleceram 1.631 pessoas, sendo que 1.220 foram acompanhadas, no seu passamento, nos espaços fúnebres das nossas paróquias. Foram contraídos 459 matrimónios. Destes, 80 nas nossas igrejas paroquiais. Foram também formalizados 340 divórcios.
Existem, no espaço geográfico da nossa vigararia, 86.639 alojamentos familiares, o valor mensal do ganho dos trabalhadores por conta de outrem, neste concelho em que estamos situados, é de 1.698,90 euros, estando, no entanto, 4.375 habitantes desempregados e 1.850 em situações de rendimento social de inserção. Por outro lado, licenciaram-se, no espaço desta vigararia, 1.240 habitantes.
Desafios para as paróquias
Perante estes dados, facilmente percebemos que a comunidade civil em que estamos inseridos é abençoada, não só pela sua geografia, mas também pelos recursos sociais, financeiros e intelectuais que dispõe. No entanto, não deixa de viver grandes desafios, apesar de o seu per capita médio ser o segundo maior do país.
Precisamente sobre os desafios, em especial os da Igreja, “a proximidade geográfica da grande cidade tende, permanentemente, a minimizar as identidades locais.
Por outro lado, a permanente ameaça da transformação dos seus bairros em dormitórios anónimos é algo com que as paróquias se deparam.
Verifica-se também o profundo desenraizamento social de uma parte apreciável dos seus habitantes, já que não são originários desta terra, bem como a precarização cada vez maior das relações familiares, o envelhecimento progressivo da população e a dificuldade de aquisição de morada familiar pelas gerações mais novas.
A relatividade religiosa, a sua privatização, fenómeno que acompanha todo o movimento cultural do espaço europeu, está também presente de uma forma clara e evidente no seio da nossa comunidade humana.